8.
tenho de me confessar:
confesso que criei um espaço imaginário, onde as ruas em que me perco são apenas minhas. em que os meus sentidos são novamente propriedade minha, não meros estilhaços de bombas artesanais, criados com pequenas gotas de suor.
imagino todas as noites que afinal até tenho sonhos. no dia seguinte, deito-os fora num papel amarrotado. e volto a criar novos sonhos, assim que o dia alvorece.
confesso que passo o tempo a enganar o tempo e a fingir que tenho uma vida.
confesso que criei um espaço imaginário, onde as ruas em que me perco são apenas minhas. em que os meus sentidos são novamente propriedade minha, não meros estilhaços de bombas artesanais, criados com pequenas gotas de suor.
imagino todas as noites que afinal até tenho sonhos. no dia seguinte, deito-os fora num papel amarrotado. e volto a criar novos sonhos, assim que o dia alvorece.
confesso que passo o tempo a enganar o tempo e a fingir que tenho uma vida.
2 Comments:
sonhas que sonhas?
finjo que sonho.
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